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Julgamento do Google: O que está por vir para o Chrome, inteligência artificial e busca na internet.

Quem é o responsável pelo Google? E o que devemos fazer a respeito?

No ano passado durante o verão, o Google foi considerado um monopolista em um caso antitruste, de acordo com a decisão do juiz Distrital dos EUA Amit Mehta. Ele concluiu que a empresa atuou de forma ilegal para manter o controle do mercado de mecanismos de busca.

Atualmente, o Google está enfrentando um novo processo judicial, sendo que desta vez é para a fase de remédio do caso, na qual o governo dos EUA defende que medidas devem ser impostas ao Google para desfazer o seu monopólio.

O Departamento de Justiça está buscando desmembrar a empresa tecnológica líder, o Google. A empresa está tentando persuadir o juiz de que medidas menos extremas seriam suficientes para lidar com as preocupações, sem favorecer os concorrentes estrangeiros. Independentemente do desfecho, esse processo judicial provavelmente terá um impacto significativo na forma como a internet opera.

Do que não se trata este julgamento.

Este incidente é distinto da questão antitruste que o Google perdeu no início deste mês relacionada ao seu domínio no setor de tecnologia de publicidade (além de uma recente ação antitruste contra o Google no Japão). Portanto, essas ações não têm relação com o Google Ad Manager ou suas plataformas de propaganda.

Em vez disso, os resultados deste exame podem impactar quase todos os utilizadores da internet.

As medicações sugeridas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Para diminuir a influência do Google no setor de buscas, o Departamento de Justiça sugeriu diversas medidas possíveis.

1. Comercialização do Navegador Chrome.

No primeiro lugar da lista do Departamento de Justiça está a exigência de que o Google separe o Chrome, seu navegador web líder de mercado.

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O governo alega que o Chrome concede ao Google uma vantagem desleal ao redirecionar automaticamente os usuários para o Google Search. Com aproximadamente 66% da participação de mercado global de navegadores da web, o Chrome está profundamente ligado ao mecanismo de busca do Google, fortalecendo a posição dominante da empresa. Por outro lado, a concorrente OpenAI manifestou interesse em adquirir o Chrome.

Vender o Chrome seria uma opção desfavorável para o Google, porém não é a única solução disponível.

Compartilhamento de informações do utilizador.

O Departamento de Justiça também está solicitando que o Google forneça certas informações de usuários a empresas concorrentes, visando favorecer a competição no setor de busca.

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Google on mobile device.
Imagem: stephmcblack/iStock

Uma questão central no caso original foi o acordo de US $ 20 bilhões por ano entre a Apple para ser o mecanismo de busca padrão nos iPhones. O Departamento de Justiça deseja impedir esse tipo de acordo contínuo, não só para busca, mas também para tecnologias emergentes como a inteligência artificial.

Por exemplo, o governo pretende evitar que o Google ofereça compensação aos fabricantes de dispositivos para que usem apenas seu assistente de inteligência artificial, Gemini, já que a IA generativa se torna um recurso comum nos smartphones.

Separar Android en sus partes individuales.

Em lugar de pressionar o Google a vender o Android, seu sistema operacional móvel, o Departamento de Justiça está propondo uma abordagem alternativa: a separação.

Se aprovada, essa medida permitiria que os fabricantes de smartphones Android de outras empresas lançassem dispositivos sem os aplicativos do Google, como Search ou Play Store, já instalados, oferecendo aos usuários maior liberdade para optar por alternativas.

Resposta proveniente do Google

O Google expressou sua discordância com o veredicto e está concentrando seus esforços em contestar as medidas propostas e recorrer da decisão.

Em um artigo publicado em seu blog oficial, a companhia expressou preocupação de que as propostas do DOJ poderiam impactar negativamente os consumidores, minar a economia dos Estados Unidos e prejudicar a posição do país como referência em tecnologia. As medidas foram descritas como um reflexo de uma abordagem excessivamente intervencionista.

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O Google defende que as pessoas usam seus produtos por vontade própria, não por obrigação, argumentando que qualquer mudança nos serviços ou configurações padrão apenas causa desconforto aos usuários.

Para fortalecer sua argumentação, o Google planeja contatar parceiros como Apple, Microsoft e Mozilla. A Mozilla, por exemplo, mencionou que conta com o apoio financeiro do Google para o navegador Firefox, uma colaboração que o Google destacará como prova de que suas parcerias sustentam o ecossistema da internet em geral.

O Google defenderá firmemente a segurança e privacidade dos usuários, destacando que a venda forçada do Chrome poderia dificultar a manutenção de atualizações de segurança e proteção da privacidade, não apenas para o Chrome, mas também para outros navegadores baseados em cromo. A empresa usará argumentos semelhantes em relação ao compartilhamento dos dados de busca com concorrentes, visando proteger a segurança e privacidade dos usuários.

O Google precisa destacar as consequências de compartilhar informações de usuários com empresas concorrentes de outros países. Seria possível que o Google mencionasse empresas de inteligência artificial como o DeepSeek da China para argumentar que o governo dos EUA estaria favorecendo esses concorrentes estrangeiros em detrimento do Google.

No que diz respeito aos medicamentos, o Google oferece suas próprias recomendações. A empresa afirma que iria dar aos fabricantes de smartphones maior liberdade para decidir quais aplicativos são instalados automaticamente em dispositivos Android. Além disso, o Google defende que parcerias como a da Apple devem ser permitidas, mas com mais liberdade em relação à exclusividade desses acordos.

O que está reservado para a internet no futuro.

OpenAI and Google logos
Imagem: timmossholder/GettyImages

Este exemplo não se limita apenas aos mecanismos de pesquisa atuais. Diz respeito à evolução da inteligência artificial e à forma como obtemos informações na internet.

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O Google alertou que as medidas propostas pelo DOJ podem prejudicar o progresso de sua inovação em inteligência artificial, que considera ser crucial nos dias de hoje. Durante o processo judicial, o Google pode tentar diminuir a importância de sua dominação na área de inteligência artificial e destacar o aumento da influência da OpenAI no setor de buscas como evidência de um mercado competitivo.

OpenAI está monitorando de perto a situação. Durante o julgamento, um executivo chegou a mencionar que a empresa consideraria adquirir o Chrome caso o Google fosse obrigado a vendê-lo. Isso nos faz questionar se substituir um grande player do setor por outro resolveria a questão.

Independentemente do que os tribunais determinarem, é provável que este julgamento e sua decisão tenham impacto significativo na internet.

Assuntos abordados incluem Inteligência Artificial, suporte técnico do Google para computadores, a empresa OpenAI e o Google Gemini.

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