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A inteligência artificial foi utilizada para elaborar o exame da ordem da Califórnia, o que gerou revolta na comunidade jurídica.

Já se tem conhecimento de modelos de inteligência artificial realizando exames de avaliação profissional, porém, desta vez, a inteligência artificial também contribuiu na elaboração das questões.

O State Bar da Califórnia utilizou inteligência artificial para criar uma parte das perguntas do exame, de acordo com o LA Times. As perguntas foram geradas por um psicométrico independente chamado ACS Ventures, contratado pelo State Bar. As perguntas foram desenvolvidas com a ajuda da inteligência artificial e revisadas por painéis de validação de conteúdo e um especialista no assunto antes do exame, conforme anunciado em uma declaração da barra de estado. Isso ocorreu em resposta a falhas técnicas e erros nas perguntas relatados pelos candidatos anteriormente.

De acordo com o LA Times, 23 das 171 perguntas de escolha múltipla no exame foram elaboradas pela ACS Ventures. A maioria das perguntas de escolha múltipla foi criada pela Kaplan, enquanto um “pequeno subconjunto” foi retirado da Primeira Lei do Aluno. No ano passado, o exame foi realizado remotamente para os testadores na Califórnia. Alunos e educadores já estavam insatisfeitos com a plataforma de teste remoto devido a problemas técnicos, mas a revelação de que algumas das perguntas do exame foram geradas com inteligência artificial aumentou ainda mais essa insatisfação.

“Estou quase sem palavras. É incrível que as perguntas tenham sido elaboradas por pessoas não advogadas utilizando inteligência artificial”, expressou Mary Basick, diretora assistente de habilidades acadêmicas na Faculdade de Direito da UC Irvine. “Isso é realmente surpreendente”, destacou Katie Moran, professora associada na Faculdade de Direito da Universidade de San Francisco.

Moran também observou que a ACS Ventures, a empresa responsável por formular as questões de IA, era a mesma empresa encarregada de validar as perguntas.

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Alex Chan, presidente do Comitê de Examinadores de Bares do Estado, mencionou ao sair que a Suprema Corte da Califórnia havia solicitado à Barra do Estado que considerasse a utilização de “novas tecnologias, como a inteligência artificial”, para aprimorar a confiabilidade e eficiência dos custos.

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A implementação de tecnologia de inteligência artificial tem crescido desde a popularização da inteligência artificial generativa, afetando não apenas tarefas simples ou de baixa complexidade, mas também trabalhos críticos com impactos significativos. Há suspeitas de que o algoritmo utilizado para calcular as tarifas da Administração Trump foi desenvolvido pelo ChatGPT ou tecnologia similar. Em 2023, dois advogados de Nova York foram punidos por utilizar o ChatGPT em um resumo legal que apresentava casos fictícios. Além disso, os periódicos acadêmicos estão sendo inundados por artigos contendo conteúdo gerado por inteligência artificial.

E esses são apenas alguns casos de indivíduos que foram identificados. A capacidade da inteligência artificial geradora de texto de escrever de maneira eficiente, resumir informações e fornecer conteúdo tem se mostrado uma ferramenta muito atrativa para profissionais economizarem tempo e energia. No entanto, a IA apresenta problemas de geração de conteúdo fictício e levanta questões éticas ao delegar tarefas a um robô – especialmente quando se trata de estudantes de direito cujo futuro profissional depende da aprovação no exame da ordem.

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Assunto: Inteligência Artificial

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