A inteligência artificial está cada vez mais presente em nosso cotidiano, e a próxima área a ser impactada é a aprendizagem de idiomas.
Nesta semana, houve avanços significativos do Google e Duolingo nesse aspecto. O Google apresentou novas ferramentas de inteligência artificial voltadas para ajudar os usuários a aprender idiomas estrangeiros. Batizado de “Pequenas Lições de Idiomas”, o recurso experimental oferece três lições interativas que personalizam a experiência de aprendizado de idiomas. Por exemplo, a “Pequena Lição” pode auxiliar na aprendizagem de frases para situações específicas, como perder um passaporte, enquanto o “Slang Hang” ajuda os usuários a aprender gírias locais para uma conversa mais descontraída. Por fim, o “Word Cam” permite que o usuário identifique objetos em suas fotos e os rotule no idioma que está aprendendo.
O Duolingo está avançando rapidamente com inteligência artificial generativa. Na última semana, a empresa anunciou que não dependerá mais de contratados humanos para tarefas que a IA pode realizar, e também utilizará a IA para processos de contratação e avaliação de desempenho. Além disso, o Duolingo informou na quarta-feira que empregou a IA generativa para desenvolver 148 novos cursos de idiomas, dobrando sua variedade de cursos disponíveis.
Os avançados modelos de linguagem utilizados no Google Gemini e em outras ferramentas de inteligência artificial têm se destacado na área de tradução. O Duolingo está confiante no potencial da tecnologia para auxiliar no ensino de idiomas.
É claro que não é difícil encontrar pessoas nas redes sociais reagindo de forma negativa às notícias. Em uma plataforma específica, alguns usuários estão incentivando seus amigos a desinstalar o aplicativo para se dedicarem totalmente à aprendizagem de idiomas com inteligência artificial.
Aprender um novo idioma é, por natureza, uma atividade social, algo que normalmente é realizado para possibilitar interações mais significativas com outras pessoas. Na prática, o domínio de um idioma frequentemente envolve interações entre indivíduos.
O Google afirma não estar buscando substituir a orientação humana.
O post do blog do Google afirma que as experiências mencionadas não têm a intenção de substituir o estudo tradicional, mas sim de complementá-lo, auxiliando as pessoas a desenvolver hábitos, manter o interesse e integrar a aprendizagem em suas rotinas diárias.
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